Empreendedor une varejo e tecnologia para inovar em suas empresas

#CompartilhaMercado entrevista Felipe Lanza, fundador do Carrinho Cheio

A Coluna #CompartilhaMercado dessa semana traz a perspectiva de uma startup que nasceu a partir de um sonho e um pacote de Doritos. SIM! Um pacote de Doritos levou o empreendedor Felipe Lanza, 29 anos, a abrir uma conveniência online há 5 anos atrás. Hoje, o Carrinho Cheio atua como conveniência online, loja autônoma e atacarejo. No nosso papo, Felipe explica como usar a tecnologia para criar soluções e novas perspectivas de comportamento. 

A DOR DO DORITOS

Tudo começou quando Felipe estava em sua casa assistindo Netflix, quando foi procurar Doritos na dispensa, “seu snack favorito” e não tinha. Mas pensou, “se eu estivesse onde comprar, eu compraria”. E foi aí, que a partir de uma “dor” começou a sua história como empreendedor. 

Inicialmente, pensou em oferecer produtos de uma conveniência 24 horas com delivery. E assim, as vontades das pessoas seriam resolvidas. Quem nunca estava no churrasco e precisou de mais cerveja? Ou de carvão? 

Dessa forma, o catálogo de produtos foi crescendo, a plataforma foi se desenvolvendo, e desde então a marca Carrinho Cheio busca soluções criativas no varejo. Lembrando que essa aposta aconteceu em dezembro de 2016, quando apps de entrega, pedidos online não eram pautas em blogs e no cotidiano.

PANDEMIA: “A gente sempre olha pra frente”

Com sede no interior do Paraná, na região de Londrina, o Carrinho Cheio já realizava entregas de mais de 1200 produtos em até 30 minutos. E quando a pandemia foi instaurada e o comércio foi fechado, Felipe colocou à disposição a tecnologia de todo comerciante. “Abrimos nosso estoque para qualquer comerciante, dono de loja, levar seus produtos até nosso QG, e assim, passamos a vender, peças de moto, itens de comida japonesa e os nossos já habituais produtos”.

A empresa não realizou nenhum desligamento durante o período e investiu nas lojas autônomas pela região. O foco é oferecer agilidade e solução. A mesma dor do Felipe de querer um Doritos e não ter em casa, agora é vendida para todo o Paraná e algumas cidades.

Para ter agilidade nas ações neste período, um ponto importante foi a resposta rápida da parte do time de tecnologia por trás do app, do site, do estoque e das lojas. “Meu sócio é responsável por essa parte, é ter o olho crítico, com doses diárias de insulina”. Logo, quando veio todas as ações, os times já estavam alinhados e preparados para o aumento de usuários e produtos.

FORÇA DE UM SONHO

Não foi de primeira que Felipe Lanza e seu Carrinho Cheio emplacaram. Antes, o sonho era ser piloto de avião e a faculdade de Ciências Aeronáuticas foi concluída. Quando viu uma oportunidade em participar de uma empresa que vendia peças dos aviões. 

O grande ponto de virada na carreira de Felipe, aconteceu quando viajava com seu ex-patrão de avião para São Paulo. Ele comentou “um dia vou pilotar um avião desse”, quando o ex-chefe retrucou: “eu queria vender um avião desse”.

 E dessa forma, surgiu a primeira aposta de Lanza no varejo com a tecnologia: um e-commerce de peças de avião. E já que as maiores produções são nos Estados Unidos vou vender para o mundo todo. Em 2016, os voos não foram altos, mas hoje, há uma empresa no grupo com esse objetivo, a PlaneDealz.

TENDÊNCIAS DE MERCADO

  1. LOJA AUTÔNOMA
    O Carrinho Cheio Possui 6 lojas autônomas com tecnologia que não há necessidade de scan. Baixar o app no celular, scanear QRCode para abrir a porta, escolher os produtos e efetuar o pagamento dentro do app. Sem contato nenhum com nenhuma infraestrutura e 24 horas por dia, todos os dias da semana. Conheça mais da tecnologia clicando aqui.
  2. TUDO VAI SER FEITO POR ROBÔ
    Serviços que são passíveis de automatização e padronizados. No caso do varejo, gestão de estoques, posicionamento de mercadorias, entregas e tudo que pode ser rastreado.
  3. DADOS
    Como extrair os dados e comportamentos de consumo das pessoas. O grande objetivo é personalizar as experiências. Oferecer descontos que estão ligados a padrões daquele consumidor, por exemplo, disposição dos produtos, posicionamento das lojas ou até mesmo entender a rotina para promover um ecossistema de compras.

Felipe afirma ser “eternamente um sonhador” e isso o leva a buscar evoluções nos negócios. Nesta coluna a tecnologia foi usada no varejo para oferecer soluções – de passar a vontade de comer Doritos, até consertar uma nova peça de avião. O mais importante é que o #CompartilhaMercado busca trazer as diferenças perspectivas e todas elas têm algo em comum. A união de pessoas criando soluções por meio de tecnologia